
Ela estava sentada em sua cadeira, tentando digerir aquilo tudo. Ainda não era capaz de entender como as coisas foram acabar daquele jeito. Era muito injusto!
Como as pessoas puderam se enganar tanto? Como uma mentira conseguiu conquistar tantos "admiradores"? Como puderam fazer aquilo? Não, era demais para ela. O pouquinho de fé que ela ainda tinha na humanidade acabara por extinguir-se nesse exato instante. Não, isso não podia ser real.
Beliscou-se. Doeu. Era real. Ela estava sim, sentada em sua cadeira. Ela havia sim, acabado de ouvir aquilo tudo. Sim, aquilo estava acontecendo. Mas... como?
As mentiras haviam se atropelado umas às outras. As difamações, as fofocas, os diz-que-me-disse. Tudo havia tomado proporções gigantescas. E quem estava pagando pelo que os outros fizeram era...... ela. Ela ainda não conseguia enxergar em que ponto as pessoas começaram a acreditar naquelas falsidades incríveis. Não conseguia ver como a cegueira havia tomado conta de todos, dessa forma tão... brutal.
Ela havia presenciado cada instante. Havia visto tudo o que acontecera, sabia de tudo desde o princípio, e se havia algum motivo pelo qual ela calara-se, era o fato de que não queria machucar ninguém. Sim, eles estavam errados, mas ela os amava mesmo assim. Não queria sequer que as mentiras deles tivessem as consequências merecidas.
E foi aí que o jogo virou. Como num jogo de gato e rato, em que o rato foge e, instantes depois se transforma num enorme cão que, ameaçador, e passa ele a perseguir o gato. Mas... ela não estava caçando ninguém! Não havia perseguição alguma em jogo!
E foi aí que ela perceber onde havia errado. A palavra para seu erro não poderia ser outra: OMISSÃO.
Ela havia se omitido de falar a verdade, acreditando que era melhor ver aqueles a quem amava felizes, do que lhes fazer pagar pelo que faziam. Ela desejava sim, justiça. Mas que não fosse por suas mãos. E foi por este motivo que, naquele dia, ela decidiu ficar de fora daquilo tudo. Decidiu não estar onde deveria estar. Decidiu por omitir-se.
E, nesta omissão, quem pagou foi ela própria. O jogo voltou-se admiravelmente contra ela. Pessoas que fizeram coisas erradas, pagaram um certo preço. Que outras, que fizeram a mesma coisa, acabaram pagando um preço muito maior.
E a culpada de tudo era ela. No afã de proteger quem amava, permitiu que pequenos deslizes tomassem proporções grandes demais. Não era justo. Mas ela não fora justa. Sendo exagerada ou não, a situação lhe funcionava como um castigo. Pelo que deixou de fazer. Por aquilo que optou não fazer.
Perdeu muitas coisas, mas o que mais doeu foi ver que aqueles a quem tanto amou, jamais foram dignos do seu amor. E que, protegendo-os, ela acabou suicidando-se.
Sim, ela havia sido tudo o que sempre detestou nos outros: omissa, fraca e... INJUSTA.
Se tivesse feito o que era seu dever há mais tempo, nada haveria chegado a esse ponto, e quem sabe ela teria realmente ajudado àqueles a quem amava.
Omissa. Omissa. Omissa. A palavra martelaria em sua mente por muito tempo ainda.
Como as pessoas puderam se enganar tanto? Como uma mentira conseguiu conquistar tantos "admiradores"? Como puderam fazer aquilo? Não, era demais para ela. O pouquinho de fé que ela ainda tinha na humanidade acabara por extinguir-se nesse exato instante. Não, isso não podia ser real.
Beliscou-se. Doeu. Era real. Ela estava sim, sentada em sua cadeira. Ela havia sim, acabado de ouvir aquilo tudo. Sim, aquilo estava acontecendo. Mas... como?
As mentiras haviam se atropelado umas às outras. As difamações, as fofocas, os diz-que-me-disse. Tudo havia tomado proporções gigantescas. E quem estava pagando pelo que os outros fizeram era...... ela. Ela ainda não conseguia enxergar em que ponto as pessoas começaram a acreditar naquelas falsidades incríveis. Não conseguia ver como a cegueira havia tomado conta de todos, dessa forma tão... brutal.
Ela havia presenciado cada instante. Havia visto tudo o que acontecera, sabia de tudo desde o princípio, e se havia algum motivo pelo qual ela calara-se, era o fato de que não queria machucar ninguém. Sim, eles estavam errados, mas ela os amava mesmo assim. Não queria sequer que as mentiras deles tivessem as consequências merecidas.
E foi aí que o jogo virou. Como num jogo de gato e rato, em que o rato foge e, instantes depois se transforma num enorme cão que, ameaçador, e passa ele a perseguir o gato. Mas... ela não estava caçando ninguém! Não havia perseguição alguma em jogo!
E foi aí que ela perceber onde havia errado. A palavra para seu erro não poderia ser outra: OMISSÃO.
Ela havia se omitido de falar a verdade, acreditando que era melhor ver aqueles a quem amava felizes, do que lhes fazer pagar pelo que faziam. Ela desejava sim, justiça. Mas que não fosse por suas mãos. E foi por este motivo que, naquele dia, ela decidiu ficar de fora daquilo tudo. Decidiu não estar onde deveria estar. Decidiu por omitir-se.
E, nesta omissão, quem pagou foi ela própria. O jogo voltou-se admiravelmente contra ela. Pessoas que fizeram coisas erradas, pagaram um certo preço. Que outras, que fizeram a mesma coisa, acabaram pagando um preço muito maior.
E a culpada de tudo era ela. No afã de proteger quem amava, permitiu que pequenos deslizes tomassem proporções grandes demais. Não era justo. Mas ela não fora justa. Sendo exagerada ou não, a situação lhe funcionava como um castigo. Pelo que deixou de fazer. Por aquilo que optou não fazer.
Perdeu muitas coisas, mas o que mais doeu foi ver que aqueles a quem tanto amou, jamais foram dignos do seu amor. E que, protegendo-os, ela acabou suicidando-se.
Sim, ela havia sido tudo o que sempre detestou nos outros: omissa, fraca e... INJUSTA.
Se tivesse feito o que era seu dever há mais tempo, nada haveria chegado a esse ponto, e quem sabe ela teria realmente ajudado àqueles a quem amava.
Omissa. Omissa. Omissa. A palavra martelaria em sua mente por muito tempo ainda.
3 comentários:
"Sim, ela havia sido tudo o que sempre detestou nos outros: omissa, fraca e... INJUSTA."
...
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Isso dói =///
...
Muito bom o texto...
Gostei ^^
Otima semana ta???
By_Noxz / zLocked
Gostei do texto...foi fago e por isso deixou muitas brechas pra reflexão...
Um bom resto de semana!
Liz
Quanta profundidade....agora vc foi longe...nas entranhas do ser...lá no lugarzinho aonde buscamos explicações...mas porque ela calou-se?? seria por medo ou por nao acreditar que valeria mais a pena falar...em busca de agradar a todos, tornou por decepcionar a si mesma...
bjs
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