
Saudades... Palavrinha doída, que apenas quem sente é capaz de entender. Existem vários tipos de saudade, algumas mais, outras menos doloridas.
Tem a saudade de uma pessoa que já se foi. Essa saudade é a que mais dói a princípio, mas é uma saudade que, mansamente, vai se transformando em uma doce melancolia... como leves acordes de violino....
A saudade de quem foi embora para um lugar distante. É uma saudade que incomoda, mas com o tempo se transforma em esperança. A esperança do reencontro, do abraço, do beijo no rosto, do carinho, dos assuntos a pôr em dia...
A saudade daquele vizinho pra quem você nunca deu atenção mas, depois dele ter ido embora, descobriu que sentia falta do sorriso que ele te lançava quando você passava pela sua calçada.
A saudade do tiozinho da banca de venda de trecos, que sorria de dizia oi toda vez que você passava. Mas que você só foi perceber quando ele, quem sabe triste, quem sabe cansado, ou mesmo desiludido por algum occorido da vida, deixou de lhe sorrir e dizer oi...
Saudade do gosto daquele bolo doce que só sua bisavó conseguia fazer e que, depois que ela se foi, ninguém conseguiu fazer igual...
Saudade daquele sonho recorrente da infância, que você sonhava e acordava achando que podia tudo no mundo!
Saudade daquele céu azul de um dia de outono, que você viu, e parece que nunca nenhum outro céu foi tão azul...
Saudade daquela música que você nunca mais ouviu e que sequer lembra da letra mas, às vezes, parece que ela soa em seu ouvido, trazendo lindas recordações... Para depois sumir e te deixar pensando onde poderia encontrá-la...
Eu jamais conseguiria, aqui, exprimir todos os tipos de saudades que sentimos.
Mas há uma saudade especial, que hoje parece me doer mais do que outros tipos de saudade. É a saudade de alguém. Um amor. Mas não um amor como o de namorados, mas um amor de amiga. Uma pessoa que sim, é especial. Que sim, me faz feliz. Que sim, me faz falta. E que não, não está por perto. Uma pessoa que vem em forma de lembranças muitas vezes. Que, em alguns dias, eu gostaria de encontrar e dar aquele abraço. Que está tão perto de mim, há algumas quadras. Mas parece que está à distância de uma cidade para outra.
O que importa não é quem se afastou, se eu ou ela. O que sei é que queria, e muito poder vê-la como a via antes, sempre, a toda hora, em um toque de celular, em um simples recado de orkut...
Em um sorriso sincero, em um abraço apertado.
Um dia eu peguei uma flor em um jardim qualquer. Queria oferecê-la a alguém. Alguém que tivesse importância enorme, mesmo que não soubesse disso.
Amiga, essa flor é pra você.
7 comentários:
É verdade, a saudade é algo um tanto quanto inexplicável. Mas tem um remédio eficaz, que foi criado pra curar alguns males como esse: o tempo. É claro que a vida vai passando e coisas são deixadas para trás, a saudade aperta novamente... Mas nada que um pouco de tempo não resolva ^^
Gostei do seu blog, vc é professora do quê?
http://lahsilva.blogspot.com/
CARAMBA!
que legal!
seu texto tá muito bom, o blog todo está.
Parabéns
(:
"saudade existe pra quem sabe ter!"
É, tenho vários toipos de saudade pairando sobre a minha pacata vida. Coisa estranha essa né, vai ver seja por isso que a palavra seja peculiar do nosso idioma! Brasileiro sofre eim !
skaspakspspapskspasapspakspa
Obrigada pelo elogio, seu blog também é bacana ;D
volte sempre!
beijo ;*
quem não sente saudade?
WE MISS THEM!
Oi, Denny! Obrigada por ter visitado o Gramatura. A cena vai ter parte dois sim!!!
Gostei muito dos seus blogs. Cheguei ao desejado peso. E o tenho mantido comendo mais frutas e proteínas. Também troquei o carro pelo tênis. Agora ando a cidade a pé.
Quanto à saudade, o que antecede a ausência é a parte mais difícil da história.
Beijo
Na água tudo se perde
Lavas do rosto a desventura
Uma lágrima é simples gota
Perdida do mar da ternura
Boa semana
Doce beijo
Muito bom, garota! Gosto do que vejo, ou melhor, do que leio... e esse par de all stars, então..por incrível que pareça...óculos e all star"...Abraços!!!
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