quinta-feira, 21 de junho de 2007

Passado que inquieta



É difícil escrever quando o coração aperta
É difícil respirar quando o peito está alerta
É difícil de sorrir quando se quer chorar

E as lágrimas espreitam, como para abater a amargura
E os lábios tremem numa luta tão dura
Tentando em vão o choro parar

Sinto aqui dentro essa tristeza imponente
De me sentir agora tão impotente
Por não conseguir me controlar

Queria jogar toda essa sujeira lá fora
Limpar a minha vida agora
Dos resquícios do que passou

Queria ser tão poderosa
Pra transformar as lágrimas em rosas
Que um jardineiro plantou

E então logo seria possível
Vencer esse gênio impassível
Que tanto me atormentou

E enfim viveria contente
Dançando alegremente
Como se soubesse onde estou...





Um comentário:

Café Filosófico disse...

Belissimo poema... vc sempre escreve algo que eu consigo me identificar... bem... eu choro hj e isso é pra mim inevitavel, mas enfim... não existe poesia sem lagrimas não é? Bjos.