Sonhos turbulentos. Coisas estranhas. Há algo que não entendo na inquietação da noite. Vejo um pouco do além emaranhado na imensidão etérea do meu sonho. Sossego desencantado. Sinto o corpo cansado de toda a emoção vivida. Meu coração inflamado na ânsia do querer ter, do querer estar, do querer ter parado no tempo. Queria poder retroceder a cronologia assassina que consome a minha história. E então viver tudo novamente, mas dessa vez em slow motion, sentindo cada instantezinho. Maior burrice da vida insípida é não sentir os segundos passarem. Nos alongamos nas horas, vivemos os dias. Os instantes passam velozes , nem sequer os percebemos. Desgraça eterna é, depois de tê-los passado amortecidamente, sentir a falta deles. O que não se sente no momento exato, já não se permite ser sentido depois. Por isso essa ânsia que me consome de almejar sentir cada instante, e me dar conta, já passado o tempo, de que simplesmente os neurônios deste meu cérebro entorpecido olvidaram tudo. E o tempo já passou. Eu não o vivi. E fica só o desejo de mais querer....Denny [ Gigafoto, 03/10/2005]
Um comentário:
cada vez me impressiono mais...
um dia vou entrar numa livraria e ver uma livro com uma capa linda e assinado por Denise Dahmer Batista... tenho certeza!! hehe
beejo
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