domingo, 3 de dezembro de 2006

Turbulência...

Sonhos turbulentos. Coisas estranhas. Há algo que não entendo na inquietação da noite. Vejo um pouco do além emaranhado na imensidão etérea do meu sonho. Sossego desencantado. Sinto o corpo cansado de toda a emoção vivida. Meu coração inflamado na ânsia do querer ter, do querer estar, do querer ter parado no tempo. Queria poder retroceder a cronologia assassina que consome a minha história. E então viver tudo novamente, mas dessa vez em slow motion, sentindo cada instantezinho. Maior burrice da vida insípida é não sentir os segundos passarem. Nos alongamos nas horas, vivemos os dias. Os instantes passam velozes , nem sequer os percebemos. Desgraça eterna é, depois de tê-los passado amortecidamente, sentir a falta deles. O que não se sente no momento exato, já não se permite ser sentido depois. Por isso essa ânsia que me consome de almejar sentir cada instante, e me dar conta, já passado o tempo, de que simplesmente os neurônios deste meu cérebro entorpecido olvidaram tudo. E o tempo já passou. Eu não o vivi. E fica só o desejo de mais querer....

Denny [ Gigafoto, 03/10/2005]

Um comentário:

Anônimo disse...

cada vez me impressiono mais...
um dia vou entrar numa livraria e ver uma livro com uma capa linda e assinado por Denise Dahmer Batista... tenho certeza!! hehe
beejo