
A raiva parecia se embolotar em sua garganta. Ela ouvia como quem não acreditasse que fosse possivel. Primeiramente, sentiu um nó na garganta, uma vontade de chorar imensa. Aquilo não poderia ter acontecido. E, de repente, toda aquela vista embaçada ficou ainda mais embaçada, mas o sentimento já era outro: RAIVA.
Ela foi tomada por um sentimento de revolta tão grande que estava à beira de ter seu "Dia de fúria". Sentia vontade de socar quem ou o que existisse à sua frente, ou ela mesmo, para pelo menos sentir alguma dor que diminuísse aquela que lhe corroía por dentro.
Tudo estava tão ruim já, como pudera ter piorado tanto? Ela já não confiava em ninguém há muito tempo. Fazia uma força imensa para disfarçar o desconforto que sentia diante de algumas pessoas. Escrevia e reescrevia alfinetadas, para depois apagá-las todas, tentando, mais uma vez, não ser tão má.
E agora isso? Era o que lhe restava, seu único apoio. A única coisa pela qual ela ainda sentia algum tipo de amor, fosse qual fosse. Doía, doía tanto!
Ela precisava sair dali, o ar parecia ter sumido de repente. Olhou nos olhos daquela coisa idiota que viera lhe fazer isso. E saiu, sem ter dito uma única palavra desde o princípio. Devia ser mentira. As pessoas gostavam tanto de lhe fazer mal, já lhe haviam feito tanto, que isso deveria ser apenas mais uma fase disso tudo. Mais uma brincadeira idiota com o intuito de lhe ferir.
Saiu, com as lágrimas daquela raiva lhe embaçando a visão, que agora nada mais era que um amontoado de borrões que, mal eram limpos, se borravam novamente. Mal distinguiam-se formas, enxergar então, muito menos. Mas ela precisava sair dali. Sentia passos lhe seguindo e vozes lhe falando algo que ela não conseguia compreender. Na verdade, ela não queria compreender. Como uma criança pequena com medo do temporal, queria se esconder debaixo da mesa, tapar os ouvidos e fingir que não havia nada para se ouvir.
Sentiu os passos mais próximos. Não ela não queria companhia, definitivamente. Começou a correr em uma direção qualquer. Corrria, corria tanto que seus pulmões pareciam rebentar. Na correria, não viu o carro que vinha e quando sentiu, estava no chão, com a cabeça latejando e um gosto de ferrugem na boca.
Não, ele não poderia ter morrido.
Ela foi tomada por um sentimento de revolta tão grande que estava à beira de ter seu "Dia de fúria". Sentia vontade de socar quem ou o que existisse à sua frente, ou ela mesmo, para pelo menos sentir alguma dor que diminuísse aquela que lhe corroía por dentro.
Tudo estava tão ruim já, como pudera ter piorado tanto? Ela já não confiava em ninguém há muito tempo. Fazia uma força imensa para disfarçar o desconforto que sentia diante de algumas pessoas. Escrevia e reescrevia alfinetadas, para depois apagá-las todas, tentando, mais uma vez, não ser tão má.
E agora isso? Era o que lhe restava, seu único apoio. A única coisa pela qual ela ainda sentia algum tipo de amor, fosse qual fosse. Doía, doía tanto!
Ela precisava sair dali, o ar parecia ter sumido de repente. Olhou nos olhos daquela coisa idiota que viera lhe fazer isso. E saiu, sem ter dito uma única palavra desde o princípio. Devia ser mentira. As pessoas gostavam tanto de lhe fazer mal, já lhe haviam feito tanto, que isso deveria ser apenas mais uma fase disso tudo. Mais uma brincadeira idiota com o intuito de lhe ferir.
Saiu, com as lágrimas daquela raiva lhe embaçando a visão, que agora nada mais era que um amontoado de borrões que, mal eram limpos, se borravam novamente. Mal distinguiam-se formas, enxergar então, muito menos. Mas ela precisava sair dali. Sentia passos lhe seguindo e vozes lhe falando algo que ela não conseguia compreender. Na verdade, ela não queria compreender. Como uma criança pequena com medo do temporal, queria se esconder debaixo da mesa, tapar os ouvidos e fingir que não havia nada para se ouvir.
Sentiu os passos mais próximos. Não ela não queria companhia, definitivamente. Começou a correr em uma direção qualquer. Corrria, corria tanto que seus pulmões pareciam rebentar. Na correria, não viu o carro que vinha e quando sentiu, estava no chão, com a cabeça latejando e um gosto de ferrugem na boca.
Não, ele não poderia ter morrido.
7 comentários:
Pois é, a vida às vezes nos causa dor, e raiva !
Amei o texto, é pra ler e refletir !
Um beijo !
muitissimo obrigada pela ajuda ó eu ja tentei reinstala mo mesmonaum deu certo. Entaum amanha vou tentar colocar outro template 'isso q vc quiz dizer né?
Por que troquei o modeo mas mesmo assim naum aparece a opção de linkar sabe onde colco elementos na tela.
Por isso tava achando que precisaria de criar outro blog pr que naum quer por raiosnenhum aparecer estas opções de novo.
Vou tentar e te falo
milll bjs
muitissimo obrigada pela ajuda ó eu ja tentei reinstala mo mesmonaum deu certo. Entaum amanha vou tentar colocar outro template 'isso q vc quiz dizer né?
Por que troquei o modeo mas mesmo assim naum aparece a opção de linkar sabe onde colco elementos na tela.
Por isso tava achando que precisaria de criar outro blog pr que naum quer por raiosnenhum aparecer estas opções de novo.
Vou tentar e te falo
milll bjs
tenho ficado assim ultimamente, mas é bom saber que tudo passa. bom o texto.
mas...morreu!
c'est la vie!!!
oi xará!!
neste aqui não tinha entrado ainda. Guria, quanto texto mara!! :D
Adorei ;)
Confesso que adorei a descrição do blog, principalmente: "Lembrando que nem tudo que você ler é uma realidade vivida, e nem tudo diz respeito a mim mesma".
Andei tendo uns probleminhas por alguém sempre achar que escrevia sobre ela. HAHAHAHA
Beijos querida!!
Denny, muito bom. Espero que voltes logo a escrever por aqui, bora colocar essa raiva para trabalhar e voltar à boa e velha rotina literária! :)
abraços anômicos
p.s.: tb fiquei maior tempão sem escrever, mas agora em 2009 bateu vontade de novo...
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