
Um gato. Cinco minutos na frente dele e foi o bastante. Os pulmões se contraíam, os brônquios se fechavam pouco a pouco. Nw precisava ser adivinhador para saber o que viria logo. Um desculpa, saída rápida antes do vexame. Essas coisas em público são verdadeiramente vergonhosas. Cada passo se torna mais difícil. O ar nw entra nos pulmões, e o que entra parece nw querer sair mais. Aflição imensa que soh quem passa por isso conhece. E a revolta. Porque tem que ser assim sempre? Porque comigo? O que eu fiz pra merecer? Anos e anos de impotência acumulada explodem. FODA-SE. Eh agora ou nunca. E se for nunca, que baste isso. A corrida. Corrida contra os limites do insuportável. Cadê o ar que nw vem? A vista embaça aos poucos. Nw, isso nw vai vencer mais essa. Nw pode vencer sempre. As pernas ameaçam falhar. O mundo começa a girar. Eh o limite. Eh ateh onde se pode ir. Nw há mais nada à frente senw o vazio. E se for pra ser assim, que seja, pq nw há como suportar mais. Nw há mais ar. Estah todo acumulado nos pulmões, que nw querem liberá-lo para ser substituído por ar novo. Aflição terrível, angústia insuportável. Atravessado o limite. nw tem mais volta. Agora jah era.Na cabeça apenas frases curtas, como a respiração rápida e quase nula: Berotec. Atrovent. Soro fisiológico...E entaw acontece. Quando as pernas desistem e a cabeça se entrega, tudo começa a acontecer. O ar parece estar entrando aos poucos. Isso, vamos lah. Nw desista agora, só um pouco mais. E vai melhorando, e o ar vem vindo, e o ar vai saindo e liberando entrada de ar puro. Aos poucos, a recuperação. Vitória. Uma apenas. Mas uma enfim.
Quando chegamos ao nosso limite eh que descobrimos do que realmente somos capazes. E descobrimos que há alguém que nos dá essa força. A ciência? Biologia? Metafísica? Nw, elas servem mais. Ele me ajudou. Eu sei que foi Ele....
[post retirado do Fotolog, dia 05/03/2006]
Um comentário:
ufa... ainda bem!!
que seria de mim sem vc aí?? hã??
bjo
Postar um comentário