sexta-feira, 6 de junho de 2008

Viver de saudade



Sinceramente, já não sei há quanto tempo vivo da saudade. Saudade, não de coisas absurdas. Só de carinho. Toque. Mãos entrelaçadas. Ou um olhar furtivo. Nossa, nessa altura do caminho, só o ver me bastaria.

Isso é quase algo que não entendo. Não digo que não entendo totalmente porque sinto. E o sentir me faz aceitar pelo menos. Mas o que me levaria a estar com alguém que... nunca está? Ou que está, mas por períodos? O que me faz preferir ver de vez em quando do que não ver nunca? Que esperança é essa que me alimenta? Esperança... de quê mesmo?

Isso, na verdade não chega a ser um questionamento, uma vez que palavras não permitem o entendimento do todo vivido. Mas não deixa de sê-lo. Pois vivo, mas não compreendo que laços são esses que unem tão indivisivelmente. Que força é essa que atrai dessa maneira. E que não deixa sair. Pelo contrário, segue trazendo pra perto, segue unindo e logo terá feito a dissolução de um em outro.

Difícil entender. Mas viver... Nossa... Nunca está, mas quando está, parece que nunca se foi. E há tanto carinho, que às vezes me pego pensando se é real.

Sabe... Tenho medo de não ser....

2 comentários:

Barbara Jordao disse...

Sei bem do que relata o texto.. pelo menos senti-me no seu lugar. uma eternidade para quando estamos longe.. e quando estamos juntos o tempo parece até parar. Nossa.. muito bonito.

Gosto dos seus textos...!
Posso te linkr?
abraços...!

Daniel disse...

Denny ??!! ^^ Você está cada dia escrevendo coisas mais profundas e bonitas...muito legal este seu texto .... e ainda porque está chegando o dia dos namorados...caiu bem este texto, principalmente para quem namora a distancia... adorei!!

bjus